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16Ago
Crianças unidas na borda da piscina para mostrar que é possível aprender brincando

É possível aprender brincando? Veja nesse artigo!

O princípio VII da Declaração Universal dos Direitos da Criança compreende que esta deverá ter a oportunidade de brincar e divertir-se com propósitos alinhados à educação. Nele, inclusive, ficam estabelecidos que a sociedade e autoridades públicas são os responsáveis pelo cumprimento desta tarefa. Assim, aprender brincando é uma atividade legalizada para todas as crianças. Prossiga a leitura deste artigo para compreender quais são as competências desenvolvidas pelo aprendizado por meio de brincadeiras!

Aprender brincando: quais competências são desenvolvidas?

As brincadeiras fazem parte do lazer infantil. Por isso, o acesso a elas é um direito garantido previsto em lei. Esse fator se deve ao fato do momento das brincadeiras ser entendido como um possível relaxamento para a criança.

De acordo com o parágrafo primeiro do Artigo 31 da Convenção sobre os Direitos da Criança, os Estados Partes admitem a garantia do descanso, lazer, desenvolvimento de atividades recreativas e participação em atividades culturais.

Visto isso, brincar é uma atividade inerente à infância por conta dos inúmeros benefícios que representa para o indivíduo. Por meio desta, as crianças desenvolvem competências específicas que pautam toda sua conduta moral e ética. Separamos algumas delas na sequência.

1- Reflexão antes da tomada de decisões

O primeiro ponto de aprender brincando que falaremos neste artigo é a reflexão antes da tomada de decisões. Ainda que não pareça, quando as brincadeiras são desenvolvidas em conjunto, as crianças tendem a fazer muitas escolhas. Nestas, inclusive, um erro pode custar muito.

A questão é: a brincadeira, quando observada assim, representa um aspecto onde as decisões são cruciais para obter êxito. Por isso, crianças que brincam bastante tendem a ser mais cautelosas. Esse fator, portanto, se torna um benefício ao passo que pode ser estendido para além da infância.

2- Atuar de acordo com as regras

Como dissemos anteriormente, para se sair bem uma brincadeira a criança deve pensar muito antes de agir. Contudo, a ação deve ser pautada numa série de regras preestabelecidas. À vista disso, o segundo comportamento, que diz respeito às regras, é desenvolvido a partir do estímulo de aprender brincando.

Por exemplo, abusar de um benefício ou não respeitar o colega são atitudes inadequadas para um bom jogo. Assim, a criança tende a se tornar mais consciente da responsabilidade sobre o cumprimento de suas obrigações sem a necessidade de “burlar as leis”.

3- Resiliência

A resiliência está presente no indivíduo como um atributo que prioriza a sensibilidade em relação ao outro. Por isso, um ser resiliente é aquele que desenvolve a capacidade de lidar com problemas e superar obstáculos em conjunto. Essa postura está entre os aspectos de aprender brincando na medida em que as brincadeiras posicionam as crianças de frente para seus medos e aumentam a capacidade de socialização.

Desta maneira, dividir tarefas, designar papéis, experimentar métodos diferentes de ação, negociar e usar a lógica estão inclusos como parte da capacidade resiliente. Vale destacar que essas particularidades fazem parte de todas as brincadeiras em grupo.

4- Repertório oral

Ao brincar, as crianças precisam comunicar-se por meio das palavras. Esta questão abre espaço para o desenvolvimento de uma melhor expressão linguística. Em outras palavras, a partir do momento em que ela é motivada a se manifestar desta forma, se torna capaz de criar argumentos bem estruturados oralmente. Com isso, o repertório oral é conquistado a partir da primordialidade de dar sentido às atitudes por intermédio da fala.

5- Capacidade imaginativa

Por último, a capacidade imaginativa da criança é intrínseca à capacidade de criar contextos onde podem se inserir e representar diferentes papéis. A partir da formação deste pensamento, por exemplo, a criança é capaz de sentir-se incluída em diferentes mundos, culturas e, até mesmo, ampliar o repertório linguístico.

Dessa maneira, a partir da imaginação a criança pode revelar a maneira como enxerga o mundo à volta dela!

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